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eternuridade
Eternuridade, s.f. (do lat. aeternitate por aglutinação com do lat. ternu). Qualidade efémera do que é terno. O que há de eterno no transitório. Afecto muito longo; tristeza suave e demorada. textos e fotos: gouveiamonteiro(at)gmail(dot)com LIGAÇÕES
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.: A minha afilhada
21 de dezembro de 2004
Tratar as pessoas como coisas e as coisas como gente transforma-as umas nas outras? Ou sempre foram o mesmo?
.: Publicado por lgm @ 12/21/2004 - 0 Comentário(s)
Amor é ...
Pedir para te darem um beijo por mim sem te dizerem que é meu.
.: Publicado por lgm @ 12/21/2004 - 0 Comentário(s)
7 de dezembro de 2004
Ligações

Quando cheguei aqui não tinha nada para dizer. Mas queria. Liguei-me, liguei-me apenas e deixei correr. Ainda hoje não sei o que é o público e o privado, o perene e o transitório. O programa é apenas a procura, novas margens equívocas. É muito cedo para tirar conclusões. O universo é uma criança de escola. E isto é o nosso meio e remédio.
.: Publicado por lgm @ 12/07/2004 - 0 Comentário(s)
Este ano há Natal
.: Publicado por lgm @ 12/07/2004 - 0 Comentário(s)
5 de dezembro de 2004
Alegria

O que nos interessa é tanto o sofrimento quanto a alegria e o amor. O único objecto da religião das correspondências é a poesia imprevista que por vezes se mostra nas palavras, provavelmente sem querer. Como quando algém diz roupa interior ou sala de estar e isso desperta logo um imenso mistério. Porque a gente não percebe nada da vida e da morte. O mundo continua estranho. É só nos grandes perigos, até no sinistro, que as coisas parecem fazer sentido, que por instantes estivemos mesmo vivos. É por isso que temos que nos fazer ao mar com mapas das estradas e que temos que entrar em carros sem rumo. Para apanhar as coisas distraídas e para depois lhes arrancar algumas respostas.
.: Publicado por lgm @ 12/05/2004 - 0 Comentário(s)
4 de dezembro de 2004
.: Publicado por lgm @ 12/04/2004 - 0 Comentário(s)
.: Publicado por lgm @ 12/04/2004 - 0 Comentário(s)
2 de dezembro de 2004
Coisas geram coisas

A quem duvida do poder dos objectos só posso dizer que tenho três baleias azuis na casa de banho. É certo que são tão pequenas que já não servem nem para segurar o sabão nem para navegar na banheira nem para coisa nenhuma. Já não me servem, mas persistem. Tenho pena delas. Essa é a principal estratégia dos objectos: inspirar misericórdia. Desistir deles - sem os reciclar ou oferecer a um amigo ingénuo - é um pequeno crime. As coisas estão fartas de estar sempre nos mesmos sítios, fartas de nos ouvir falar do absoluto. As coisas têm tendência a mudar.
.: Publicado por lgm @ 12/02/2004 - 0 Comentário(s)
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