O cimêncio fui eu que inventei, a eternuridade não. Herdei-a por acidente ao folhear "O Marido Eterno" de Dostoiévski. Na primeira página tinha a seguinte dedicatória, do meu pai para a minha mãe: Do Marido que, não sendo eterno, por vezes é terno. Até à eternuridade. Estas frases não têm aspas porque as herdei. O tempo é apenas o buraco das coisas.
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