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eternuridade
Eternuridade, s.f. (do lat. aeternitate por aglutinação com do lat. ternu). Qualidade efémera do que é terno. O que há de eterno no transitório. Afecto muito longo; tristeza suave e demorada. textos e fotos: gouveiamonteiro(at)gmail(dot)com LIGAÇÕES
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20 de novembro de 2003
Registo Ideológico
O Público protagonizou um momento de feliz desassombro ao publicar em lista a face mais visível do trânsito de jornalistas entre as redacções e os gabinetes ministriais. Não tem mal nenhum, os jornalistas podem e devem ser claros em relação aos vínculos que têm. Anormal é fingir que não se tem clube, que não se toma partido, que não se tem alma.
Dito isto e sendo jornalista obrigo-me desde já a fazer esse registo ideológico: Sou do Sporting. Fui comunista até ao primeiro ano do ciclo. Ainda na primária colei cartazes da APU. Se não me falha a memória abandonei a ideologia por volta dos 11 em virtude do falhanço da Perestroika, que muito me entristeceu.
Entrei para o liceu sem partido e assim continuei, sempre pela esquerda, e depois pelo Nietzsche. Achei alguma graça à plataforma de esquerda, mas já tinha trabalho de sobra na associação de estudantes.
Aos 17 li no Independente sobre um novo jornal de esquerda, com o número de telefone. Liguei. Atendeu o Miguel Portas. Fui servir cafés no Manifesto do Ivan Nunes, do Daniel Oliveira, do Miguel Portas e do Paulo Varela Gomes. Depois ajudei no início da Política XXI, mas cedo percebi que a política não é a minha praia. As minhas convicções são todas líquidas. Dessa política sou apenas consumidor e crítico tacanho, porque aí não me move a paixão. O meu sonho é o da filosofia instantânea dos Reflexos de Azul Electrico. Palavras orgânicas e coisas em forma de assim.
Quanto ao resto e resumindo: sou quase sempre de esquerda, não tenho partido, mas tomo partido.
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