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eternuridade
Eternuridade, s.f. (do lat. aeternitate por aglutinação com do lat. ternu). Qualidade efémera do que é terno. O que há de eterno no transitório. Afecto muito longo; tristeza suave e demorada. textos e fotos: gouveiamonteiro(at)gmail(dot)com LIGAÇÕES
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.: A Natureza do Mal
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.: Físico Prodigioso
.: A minha afilhada
28 de novembro de 2004
.: Publicado por lgm @ 11/28/2004 - 0 Comentário(s)
O amor é uma doença de pele.
.: Publicado por lgm @ 11/28/2004 - 0 Comentário(s)
A filosofia é uma doença de pessoas sem pai.
.: Publicado por lgm @ 11/28/2004 - 0 Comentário(s)
25 de novembro de 2004
.: Publicado por lgm @ 11/25/2004 - 0 Comentário(s)
Os corpos estão todos tortos
Como se os orgãos não tivessem tecidos, como se não fossem peças de roupa.
.: Publicado por lgm @ 11/25/2004 - 0 Comentário(s)
Verso estaminal
A vida é uma merda fértil.
.: Publicado por lgm @ 11/25/2004 - 0 Comentário(s)
Governo das flores da pele
A cura mora na carne.
.: Publicado por lgm @ 11/25/2004 - 0 Comentário(s)
19 de novembro de 2004
Eu hei-de amar uma mulher
Ultimamente só tenho feito amor com máquinas. É com o computador e o telefone que tenho contactos mais íntimos. Trocas de toques e de sorrisos. As pessoas que andam a discutir o amor virtual esquecem-se de que o desejo acontece todo na cabeça. Como são pessoas preversas pensam em objectos estranhos, próteses e interfaces entre a carne e a máquina. Mas nada acontece sem ser na cabeça. A derradeira máquina é a cabeça. É a única que não tem blueprints, porque os deuses levaram os planos quando abandonaram os céus. Por isso se convencionou deixar à solta a sensibilidade e as artes. Para continuar à procura - no excepcional, no diferente e no inútil - a estranha razão de haver vida.
.: Publicado por lgm @ 11/19/2004 - 0 Comentário(s)
18 de novembro de 2004
Primeira crítica deste Outono
Em termos de qualidade de Sol de Inverno (SDI) este Outono não tem estado mal. Os críticos meteorológicos menos acalorados têm referido uma temperatura média dois a três graus abaixo do que seria tecnicamente perfeito pela escala espanhola do SDI. Mas até o observador climatérico menos afiado sabe que temeraturas mais baixas convidam mais à intimidade e à carícia. Ajudam aos aquecedores e às lareiras. Ninguém pode negar que este Verão de São Martinho (VDSM) tem sido sólido em termos de longevidade e de brilho. Alguma chuva, mas sempre com o Sol muito presente. A luz tem tido qualidade, grande parte dos dias. Com um ritmo seguro, este Outonho caminha com a certeza de uma das mais elegantes estações do ano.
.: Publicado por lgm @ 11/18/2004 - 0 Comentário(s)
Contente
(Foto auto-censurada)
Muito melhor do que o futuro é um presente perfeiro. Sem tempo, sem pressa.
.: Publicado por lgm @ 11/18/2004 - 0 Comentário(s)
17 de novembro de 2004
Blog goes MSN
:)
.: Publicado por lgm @ 11/17/2004 - 0 Comentário(s)
Vá lá ver
.: Publicado por lgm @ 11/17/2004 - 0 Comentário(s)
Heimlich?
.: Publicado por lgm @ 11/17/2004 - 0 Comentário(s)
15 de novembro de 2004
A minha irmã passou cá o fim de semana
As saudades que eu já tinha de dormir com uma loura.
.: Publicado por lgm @ 11/15/2004 - 0 Comentário(s)
O tempo em que falavam não era verbal.
.: Publicado por lgm @ 11/15/2004 - 0 Comentário(s)
13 de novembro de 2004
Um luxo
Hoje, no mil folhas, o escritor do meu país entrevistado pela jornalista do meu coração. Um luxo. Nem é preciso dizer que eles preferiam não o ter feito, mas ainda bem que o fizeram.
.: Publicado por lgm @ 11/13/2004 - 0 Comentário(s)
12 de novembro de 2004
.: Publicado por lgm @ 11/12/2004 - 0 Comentário(s)
11 de novembro de 2004
Vou amar-te
mas não te darei camisolas
Este calor é diferente
quente por fora
É vapor que consola,
roupa interior
.: Publicado por lgm @ 11/11/2004 - 0 Comentário(s)
8 de novembro de 2004
.: Publicado por lgm @ 11/08/2004 - 0 Comentário(s)
.: Publicado por lgm @ 11/08/2004 - 0 Comentário(s)
.: Publicado por lgm @ 11/08/2004 - 0 Comentário(s)
2 de novembro de 2004
Desejo novo
Temos sempre as malas feitas. Não há nada que não possa acabar num momento. Uma casa é uma mala muito grande em que cabemos. Os fantasmas desaparecem num instante.
.: Publicado por lgm @ 11/02/2004 - 0 Comentário(s)
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